Skip to main content

Colaborador da AC escreve artigo científico sobre o uso de espécies nativas da Caatinga na recuperação florestal

Olavo Vieira, analista ambiental da Associação Caatinga, publicou o artigo científico “Comportamento inicial de espécies nativas na recuperação de área ciliar em Caatinga”. O estudo foi realizado em uma Área de Preservação Permanente no Riacho do Padre, um afluente do Rio Poti em Crateús/Ceará e analisou o crescimento de oito espécies. Além da participação de Olavo, a pesquisa foi desenvolvida por Maria Gonçalves, Paulo Siliprandi e Gleicilane Silva. 

Publicado na Revista Semiárido de Visu, o estudo obteve resultados positivos: o nível de sobrevivência das mudas foi de 82,5% após 10 meses de análise. Os critérios observados foram altura, diâmetro, resistência e número de plantas com parte aérea morta. O plantio e a coleta de dados foram realizadas durante o período de estiagem da Caatinga.

O objetivo do estudo é contribuir com a linha científica que analisa as melhores formas de restaurar ambientes semiáridos degradados. Na Caatinga, por exemplo, o regime de chuvas é escasso e irregular, o que aumenta o risco de desertificação e dificulta os processos de recuperação. Em uma realidade com essa, descobrir qual espécie nativa é mais resistente ao chão raso e às elevadas taxas de transpiração, pode significar a diferença entre o solo saudável e o deteriorado.

As espécies utilizadas durante a pesquisa foram: Angico (Anadenanthera colubrina); Aroeira (Myracrodruon urundeuva); Catingueira (Poincianella pyramidalis); Coronha (Vachellia farnesiana) Wight & Arn); Jucá (Libidibia ferrea), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium); Sabiá (Mimosa Caesalpiniifolia) e Tamboril (Enterolobium contortisiliquum).

Para ter acesso ao artigo na íntegra, clique neste link.